Acolhimento – Sobre a Casa
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Acolhimento: Sobre a Casa

Sobre a Casa

Somos um Centro de Acolhimento Temporário para crianças em perigo, vítimas de maus-tratos e/ou negligência.

Promovido pelo Centro Social Abel varzim, o Centro de Acolhimento Temporário Paula Azevedo tem como objetivos:

  •       Acolher 14 crianças em risco dos 0 aos 18 anos, de ambos os sexos;
  •       Construir um projeto de vida viável para cada uma;
  •       Intervir junto das suas famílias capacitando-as para o desempenho das funções parentais.

No Centro de Acolhimento Temporário Paula Azevedo procuramos que as crianças se sintam num ambiente o mais próximo possível da estrutura familiar, num espaço seu, onde cada uma delas possa crescer como criança. Como tal, foram criadas uma série de condições do ponto de vista humano e material que procuram responder a todas as suas necessidades.

Complementarmente desenvolvemos dois tipos de intervenção: Individual, com cada criança, e Familiar.

A Admição

A admissão de crianças no Centro de Acolhimento Temporário Paula Azevedo rege-se por um conjunto de critérios:

  1. Que tenha sido aplicada uma Medida de Acolhimento em Instituição (da competência exclusiva das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens e Tribunais);
  2. Idades compreendidas entre os 0 os 18 anos;
  3. A existência de vagas disponíveis face à capacidade da casa.
A Equipa

A equipa de trabalho do Centro de Acolhimento Temporário Paula Azevedo foi selecionada tendo em conta critérios de competência nas áreas específicas, assim como competências básicas essenciais no relacionamento com crianças que vivenciaram situações de vida traumáticas e/ou destruturantes.

Considerando as áreas essenciais para um funcionamento eficaz e eficiente, o grupo de trabalho deste centro de acolhimento inclui uma Equipa Técnica, uma Equipa Educativa e uma Equipa Auxiliar, supervisionadas por um Diretor Técnico.

  • Equipa Técnica

Constituída por técnicos da área do Serviço Social e Psicologia e Educação Social;

  • Equipa Educativa

Constituída por Educadores e Ajudantes de Ação Direta;

  • Equipa Auxiliar

Compreende pessoal de cozinha, limpeza e responsável de lavandaria.

A Intervenção com as famílias

O centro de Acolhimento Temporário Paula Azevedo considera que a proximidade e o trabalho com as famílias é essencial para que se possa assegurar o retorno das crianças ao meio natural de vida.

Desenvolvemos junto das famílias um trabalho que procura ir ao encontro das necessidades e pontencialidades de cada uma delas, através de uma intervenção que atua ao nível da estrutura e dinâmica familiar: relação entre os seus membros, papel de cada um na família, comunicação, vida afetiva e emocional, interações intrafamiliares e com o exterior.

O trabalho desenvolvido com a família é simultaneamente de diagnóstico e intervenção, de modo a que no mais curto espaço de tempo possível consigamos reunir os dados necessários para enquadrar o projeto de vida das crianças/jovens acolhidos, tendo sempre como base o seu superior interesse.

A Intervenção com Crianças

O Centro de Acolhimento Temporário Paula Azevedo procura, através de um intervenção individualizada e enquadrada numa abordagem multidisciplinar, promover o desenvolvimento global e harmonioso de cada criança com vista à sua integração social, por um lado, e à reintegração familiar, por outro.

 

Para além da satisfação das necessidades básicas de cada criança e do acompanhamento das suas rotinas, procuramos também estabelecer uma relação efetiva e afetiva que permita o crescimento harmonioso de cada criança, a sua formação e valorização pessoal e social.

Para ajudar cada criança a crescer como criança, com confiança nela própria, procuramos proporcionar-lhes vivências coerentes e consistentes, transmitindo-lhes referências, nomeadamente de otimismo, empowerment, valorização pessoal e responsabilidade, num contexto protetor e promotor do bem-estar que permita a cada criança o (r)estabelecimento da sua auto-estima, afectada pela vivência de situações destrutivas e conflituosas.

Fazemos um acompanhamento pedagógico, considerando quatro linhas orientadoras fundamentais:

  •    Abertura à comunidade exterior, contactos com pessoas variadas, de outras idades e com situações de vida diferentes, porque acreditamos que quanto mais estreitos forem os laços com o mundo exterior, mais esbatidos são os efeitos negativos da Institucionalização;
  •    Relação de proximidade com as famílias de origem ou com outras pessoas com quem tenham laços de afetividade porque consideramos extremamente importante para o equilíbrio emocional das crianças manter o contacto (sempre que tal não se revele prejudicial):
  •    Adequação da intervenção s características de cada criança/jovem e família, considerando o seu percurso de vida, os seus recursos pessoais, a sua rede de apoio, a sua situação passada e atual, assim como objetivos e interesses de futuro;
  •    Promoção da autonomia e da responsabilidade sobre o seu percurso pessoal.
Como Ajudar?
  • Empresas

 

Apadrinhar uma criança, apadrinhar uma infra-estrutura, donativos em géneros e/ou serviços, benefícios fiscais. Contribua para esta causa.

 

 

 

  • Particulares

 

Ajudar com IRS, donativos pontuais, ser AMIGO, voluntariado: descubra as muitas formas de contribuir connosco.

 

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